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Astronomia

O ser humano sempre buscou compreender o funcionamento do Universo. Desde a Antiguidade, os povos observavam as estrelas, cometas e planetas para tentar desvendar os mistérios do espaço. Em diversas civilizações, por exemplo, muitas estrelas e planetas foram transformados em deuses. Muitas lendas contam a origem destes astros e delegam poderes especiais a eles. Mas foi somente durante o Renascimento Científico ( séculos XV e XVI ) que o homem passou a ter uma visão mais detalhada e significativa do Universo.

Abaixo um breve histórico da evolução dos conhecimentos sobre astronomia.

750 a.C. - Os egípcios começam a utilizar o movimento do sol para contar o tempo. Surgem os primeiros relógios de Sol.
600 a.C. - O pesquisador grego Tales de Mileto calcula e consegue prever a chegada de um eclipse.
350 a.C. - O matemático grego Eudoxo de Cnidos elabora o primeiro mapa astronômico.
240 a.C. - O grego Eratóstenes  faz o primeiro cálculo da circunferência do planeta Terra e chega a conclusão que está distância é de 39.690 km.
140 -  Claudius Ptolomeu, pesquisador grego, elabora o primeiro modelo do universo: a Terra ficaria no centro e os planetas e estrelas girariam em torno dela.
1054 - Na China, observadores de estrelas relatam, pela primeira vez, a morte de uma estrela na constelação de Touro.
1304 - O pintor renascentista italiano Giotto faz uma pintura retratando um cometa.
1472 - O astrônomo alemão  Johann Müller elabora, com detalhes, estudos sobre a órbita de um cometa.
1543 - Nicolau Copérnico, astrônomo polonês, desenvolve estudos provando a teoria do heliocentrismo. De acordo com ela, todos os planetas do sistema solar giram ao redor do Sol. Esta tese é apresentada no livro Sobre a Revolução dos Corpos Celestes. Embora não aceita pela Igreja Católica, a teoria passar ser um referencial nas pesquisas astronômicas, pois derruba a visão de Ptolomeu sobre o Universo.
1610 - O italiano Galileu Galilei desenvolve um instrumento parecido com um telescópio para observar os astros.
1845 - O irlandês William Parsons elabora o maior telescópio de sua época e descobre as primeiras galáxias espirais.
1851 - O físico francês Jean-Bernard-Leon Foucault comprova o movimento de rotação do planeta Terra. 
1862 - O físico sueco Anders Jonas Angströn descobre que o Sol contém hidrogênio em sua composição.
1929 - O astrônomo norte-americano Edwin Powell Hubble descobre que as galáxias afastam-se uma das outras. É a semente para a Teoria do Big Bang, a explosão inicial que deu origem ao Universo.
1963 - O norte-americano Maarten Schmidt faz descobertas sobre os quasares, os astros mais distantes e mais poderosos que existem no universo.
1964 - Os astrônomos Arno Allan Penzias e Robert Woodrow Wilson detectam a luz originária da explosão do Big Bang há 13 bilhões de anos.
1967 - O astrônomo inglês Anthony Hewish consegue captar sinais de rádio do primeiro pulsar, uma espécie de estrela que emite radiação no formato de pulsos regulares.
1971 - O pequisador canadense C.T. Bolt detecta a existência dos buracos negros que concentram a maior quantidade de matéria do Universo.
1975 - O físico inglês Stephen Hawking  conclui que um buraco negro pode evaporar, perdendo nesse processo uma pequena quantidade de massa.
1987 - O astrônomo canadense Ian Shelton consegue a primeira supernova próxima da Terra. As supernovas são explosões de grandes estrelas próximas a morte.
1992 - O telescópio orbital Cobe consegue fotografar, com grande precisão, o brilho do Big Bang.
1999 - Os astrônomos, após observações e imagens do telescópio Hubble, comprovam que o Universo está se expandindo há 13 bilhões de anos, ou seja, desde o momento do Big Bang.

Você sabia?

Dia 2 de dezembro comemora-se o Dia da Astronomia.




Diário dos fenômenos astronômicos *
(Hora de Brasília)


Os fenômenos relacionados são os seguintes:

    1°. A visibilidade dos planetas para cada mês.
    2°. As conjunções e as oposições dos planetas superiores e dos asteróides com o Sol, quando as longitudes geocêntricas do planeta e do Sol são iguais ou diferentes de 180°.
    3°. As quadraturas dos planetas superiores com o Sol, quando as longitudes geocêntricas do planeta e do Sol diferentes entre si de 90°.
    4°. As conjunções dos planetas inferiores com o Sol, quando as longitudes geocêntricas do planeta e do Sol são iguais. As conjunções são denominadas de superiores ou inferiores, respectivamente, quando a distância do planeta à Terra é maior ou menor do que a unidade astronômica (distância média da Terra ao Sol).
    5°. As elongações máximas dos planetas inferiores, quando a diferença entre longitudes geocêntricas do planeta e as do Sol é a maior possível. Em geral, esta diferença é fornecida em graus.
    6°. Os apogeus e os perigeus do Sol e da Lua e os perigeus dos planetas, quando a distância do astro considerado em relação à Terra é máximo (apogeu) ou mínimo (perigeu).
    7°. Os periélios dos planetas, quando o raio vectos do planeta, ou seja, sua distância ao Sol, atinge seu valor máximo durante a revolução do planeta ao redor do Sol.
    8°. As fases da Lua.
    9°. Os eclipses da Lua e do Sol.
  10°. Os equinócios e os solstícios que determinam o início das estações do ano.
  11°. As datas da máxima intensidade das chuvas de meteoros.
  12°. As passagens ao periélio dos cometas periódicos previstos para este ano.


* Estas efemérides astronômicas, de uso universal, anunciam às vezes um fenômeno não visível (ele ocorre durante o dia, o astro se encontra abaixo do horizonte, etc.). Convém, no entanto, assinalar que uma conjunção é muito interessantes mesmo várias horas antes ou depois de instante indicado, que é o de máxima aproximação.

NOTA: Os horários indicados neste Anuário referem-se à hora legal de Brasília. Deixamos de considerar a correção da “hora de verão”, pois o Governo tem alterado anualmente as datas do início e fim, bem como os Estados que deverão adota-los. Nos países do Primeiro Mundo, como ocorrer com todas as nações que compõem a Comunidade Européia, os períodos de “hora de verão” são definidos por leis aprovadas seis anos antes.